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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

As tonalidades que se perdem



Estudo em dó sustenido, somente o que louva este prazeiroso e vil ser colmata e remata. Perfilhava eu e uma arquitecta amiga por entre Gavião, recordando outros tempos de estudante que me retorquia as cores magnificas que planam o horizonte.

Arquitecta paisagistica e contemporanea nas artes pretendia enxaguar na tela essas tonalidades,...chopin desfavorecida tal a sua musica, donzela que nao acorda, as tonalidades do horizonte estao esbatidas por betao.




Como a Marzuca em Dó Maior,o bucolico da tonalidade de prantos charmosos é castrado pelo betão e a minha querida arquitecta ainda deu de caras de forma literal com um chão corroido,de bom grado nada sofreu,umas risadas no intermedio e a tristeza de uma vila descuidada.


Uma pessoa que se depare com este triste refugio lamenta a quem de direito.

2 comentários:

  1. és tão grande e mesmo assim não vez a vista ! possara

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  2. São opiniões paisagisticas que nao sao ciencia exacta,de modo algum criticar gostos,mas nao é semblante que agrade ver em tal janela nem pouco um soalho que tome perigos para quem quer um aprazivel espaço.

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